Nostalgia

Quando era adolescente tinha um gosto um tanto "peculiar" para escolher o que iria ouvir, passava tardes inteiras assistindo MTV e gravando vídeo clips ( coisa de uma praticamente: desocupada !!!)
Hoje mexendo no youtube fiz uma busca musical do fundo do baú e tirei uma "moeda" que curtia (e ainda gosto) no auge dos meus 14 anos ....



Blind Melon é uma banda de origem americana que teve início na década de 90 e terminou em 1995 com a morte do vocalista e amigo maluquinho do Axl Rose: Shannon Hoon. Ele morreu por uma overdose de cocaína.  A banda com a formação original grava apenas 2 discos e um deles deixarei de presente para quem gostar ou quiser conhecer.

Em 2006 volta a atividade com a mesma formação substituindo Hoon por Travis Warren.
Ainda não ouv nenhuma música com o novo vocalista, porém pelo nível dos músicos acredito que a excelência instrumental está garantida, a incógnita fica apenas por conta do novo vocalista, pois substituir o emblemático Shannon é uma tarefa no mínimo, espinhosa. rs....


Blind Melon
01 – Soak The Sun
02 – Tones Of Home
03 – I Wonder
04 – Paper Scratcher
05 – Dear Ol’ Dad
06 – Change
07 – No Rain
08 – Deserted
09 – Sleepyhouse
10 – Holyman
11 – Seed To A Tree
12 – Drive
13 – Time





Sexta Feira 13








Sexta feira 13, dia que muita gente considera, ser dia de azar, mal agouro ... 
Podemos chamar essa atitude de superstição. Tem gente que até sofre de 



frigatriscaidecafobia - medo irracional da sexta-feira 13



Essa superstição que estamos falando, é antiga e é relatada em diversas culturas, muito antes de Cristo.



* O código de Hamurabi  (um dos mais antigos conjunto de leis mais antigas encontradas, criado 1700 a.C)  teve a cláusula número 13 excluída por superstições.










* Na mitologia Nórdica histórias também fazem referência a essa data.


(Em um banquete de 12 Deuses, o espírito do mal chamado Loki apareceu sem ser chamado e criou uma grande confusão, causando a morte de Balder - favorito entre os Deuses) 


Então surgiu a crendice que convidar 13 pessoas 

para um jantar, era sinônimo de não ter uma boa digestão rs.... 

outra versão ...

(Friga, Deusa da beleza e do amor que também deu origem a frigaday, sexta-feira, foi transformada em bruxa com a conversão dos nórdicos e alemães ao cristianismo e como vingança ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o demônio,  e os 13 ficavam então rogando pragas e fazendo magia contra os humanos)



espalhou-se então essa superstição por toda a Europa.

Com relação ao dia sexta-feira, diversas culturas consideram como dia de mau agouro, alguns pesquisadores relatam que o grande dilúvio e também a morte de Jesus Cristo aconteceram em uma sexta-feira.

Em 13 de Outubro de 1307 a Ordem dos Templários foi declarada ilegal na França pelo rei Filipe IV. Os membros foram presos, torturados e executados por Heresia.

Ainda temos a Santa Ceia, onde os membros desconheciam ou ignoravam a superstição Nórdica citada anteriormente e sentaram-se à mesa, reunindo então 13 pessoas. Duas delas morreram em seguida de forma trágica  (Jesus e Judas)


Influenciado por tudo isso, 
o inventor do Tarôt também definiu que a carta 
ideal para representar o número 13 representaria a morte.


O pequeno passarinho cantante.



Para quem não conhece apresento a saudosa, ilustre e bela Edith Piaf: 


Personagem da vida real, com a história tão forte e fascinante, foi digna de merecer um filme baseado em suas páginas de tristezas, glórias e um intenso amor... Édith Giovanna Gassion ícone imortalizado da música francesa, tem a voz firme e forte como de um militar com a delicadeza de uma apresentação de Balet. Foi descoberta por um caça talentos que lhe apelidou de Edith Piaf (passarinho em francês) que lhe ofereceu a oportunidade de cantar em alguns cabarés bem frequentados em Paris. Esse nome que até então demorou a conquistar prestígio, foi reconhecido então por toda Europa e pelo resto do mundo anos mais tarde.






La Vie En Rose




Confesso que meus olhos encheram de lágrimas ao ascendere as luzes da sala de cinema após assistir esse filme que acabava de sair do Festival de Berlim entre os indicados ao Urso de Ouro. 
Esperava uma boa biografia musical, porém a excelente atuação de Marion Cotillard, muito elogiada (e premiada) pela crítica internacional me surpreendeu.





A vida de  Edith Piaf é uma bela história, entretanto tem boa parte que posso definir em trágica. Trágica e ao mesmo tempo gloriosa.








“Piaf – Um Hino ao Amor” segue cronologicamente a vida da cantora (excetuando-se alguns flhshbacks) começando na sua triste infância nas ruas de Paris, o começo de sua carreira em cabarés quando recebe o apelido de "La Môme Piaf" (pequeno pardal), alguns dos principais acontecimentos que marcaram a sofrida e intensa vida da cantora, que tinha também problemas com álcool e drogas.









Acontecimentos que ganham vida através da interpretação magistral de Marion Cotillard. Se a alma de “La Momê” é Edith Piaf, Marion Cotillard é o seu corpo. 


A atriz se sobressai em uma interpretação igualmente forte, visceral. Podemos sentir o sofrimento da cantora, sua obsessão com a música. Seria fácil cair no melodrama, mas Cotillard, nas mãos do diretor Olivier Dahan  emociona sem se tornar piegas.















Título Original: La Vie En Rose / La Môme
Gênero: Drama
Ano de Lançamento: 2007
















Depois de muito tempo sem um post, tinha que retornar com um post desse tamanho por uma simples música que cantarolei durante o dia.